sexta-feira, 26 de março de 2010

Imprensa e credibilidade


O jornal O Estado de São Paulo pediu que o Instituto Análise fizesse uma pesquisa sobre a credibilidade do jornalismo brasileiro. Segundo uma reportagem de O Estadão, cerca de 91% das pessoas ouvidas acham que a é mídia é uma arma anticorrupção. Apesar disso, a mesma pesquisa mostrou que ¼ dos entrevistados não considera que a imprensa seja tão apartidária assim. Metade do público afirma que quem mais apura os casos de corrupção no país são os jornalistas. A maioria das denúncias feitas pela imprensa acaba se provando verdadeira de acordo com 88% dos entrevistados. Em relação a práticas tendenciosas da imprensa (se as denúncias são equilibradas governo/oposição) 24% das pessoas ouvidas acham que a mídia é tendenciosa enquanto 69% não considera.
Nas palavras de Eugênio Bucci (não isso não é uma monografia!), a imprensa não tem poder e nem a função de acusar quem quer que seja. Essa função é do Ministério Público! A imprensa tem como papel social investigar livremente para que o espectador/leitor tenha sua própria opinião. “Repórteres não existem para fazer 'denúncias', mas sim reportagens" -esclareceu Eugênio Bucci no texto “A imprensa não vai tão bem assim” do qual foram retirados todos os dados citados acima. Vale a pena conferir na íntegra!


Agora que você sabe (ou relembrou) o real papel da imprensa, o Útil ao Inútil o convida a um exercício prático! Analise a cobertura do Caso Nardoni. Ao assistir uma matéria de diferentes emissoras questione se a cobertura está sendo tendenciosa, imparcial...

A imprensa precisa dar voz aos que não tem, precisa ouvir todos os envolvidos (ou pelo menos o máximo possível) num fato. A perfeita imparcialidade e isenção não existem ,mas é preciso fazer o máximo para atingi-las. Isso sim é fazer jornalismo responsável!



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