segunda-feira, 31 de maio de 2010

Show do Aerosmith

Caros Blogueiros, o Útil ao Inútil esteve no show do Aerosmith através de nosso enviado especial Wagner (mais conhecido como W! ). Saiba o que rolou na apresentação no Parque Antártica em São Paulo! Oh yeah, baby , oh yeah !

Aerosmith e a vitória da democracia


Em show marcado pela divisão de gerações, a banda faz um som justo e abrangente para ambos os públicos

A prévia:

8h da manhã, estádio Parque Antártica – SP. A fila, que já estava num estágio avançado, aumentava pouco a pouco. Junto com a ansiedade e a preocupação de pegar um bom lugar durante o show. Com uma sacola cheia de capas de chuva, um senhor aparentando seus 50 anos enuncia: “Vocês vão todos se f*der!”, e continua: “Eu ouvi na rádio que vai chover 50 mm hoje. É bom vocês comprarem a capa de chuva agora. Custa só 5 reais”, afirmou. Bom a estratégia de marketing realmente funcionou. Varias pessoas, além de mim, compraram as capas que, no final das contas, serviram apenas como mais um item a ser verificado no momento da revista. Como sempre acontece em shows, vários subgrupos foram criados e verdadeiros banquetes de biscoito e sucos surgiram na fila. Alguns estavam na espera sem ingresso e esperavam arrecadar fundos enquanto esperavam pelo início do show. Bom, a fila foi interessante (serviria até como objeto de pesquisa antropológica, mas isso não vem ao caso), vamos ao show.


Antes da entrada das bandas, a organização colocou algumas músicas para esquentar o público, mas uma questão surgiu na mente de quem ouvia os hits selecionados: O que bandas como Goldfrapp, MGMT e One Republic tem a ver com um show de Hard Rock? Apesar de boas, as músicas não foram a melhor entrada para a apresentação. Era nítido que a organização focava no público mais novo, já que as músicas selecionadas não tinham mais de dois anos de lançamento e faziam parte do cenário pop atual. Quando na verdade, grande parte do público esperava um aquecimento com clássicos do rock como AC\DC e Black Sabbath. Numa seleção de, pelo menos 30 músicas, o único som que agradou o público durante a espera foi Black Dog do Led Zeppelin. Antes e depois disso o que se viu foi uma seqüência de músicas farofa (Paramore, Linkin’ Park, SimplePlan, entre outros).

Às 19h40, a (banda) Cachorro Grande subiu ao palco com a difícil tarefa de esquentar um público já cansado pela longa espera durante o dia e (porque não dizer) do playlist escolhido pelo DJ. Mesmo com uma apresentação enérgica e competente, a banda gaúcha não conseguiu mais do que olhares atentos de um público que aguardava ansiosamente o show principal. Destaque para a excelente performance do guitarrista da banda.

“O” Show:





O Aerosmith subiu ao palco às 21h35. Por trás de uma grande cortina, Joey Kramer, baterista da banda, entoava o ritmo da enérgica Eat the rich, faixa do CD Get a Grip de 1993. Com a entrada dos riffs e do vocal potente de Steven Tyler o que se viu foi uma banda coesa e competente.
Bem distante do que havia sido publicado nos últimos meses, o Aerosmith estava centrado e, principalmente, democrático (em todos os sentidos). O setlist da banda contemplava hits da MTV como Crazy, Livin’ on the edge e Cryin’ e verdadeiros clássicos como Black Sadle, Dream on, Toys in the attic e Lord of the things. Destaque para a sensacional Kings and Queens, épico do disco Draw the line de 1977. Além disso, a banda ainda abriu espaço para músicas do trabalho mais recente, Honkin’ On Bobo, clássicos do blues como Baby please don’t go e Stop Missing around ganharam versões poderosas ao vivo. Sempre carismático, Steven Tyler dançava, rebolava e dava seus agudos inconfundíveis. Por sinal, a grande empatia do main lider da banda com o público garantiu um dos melhores momentos no show, a versão de What it takes, que foi iniciada pelo público, seguiu sendo cantada a capela por Steven Tyler e foi finalizada em conjunto com a banda.


Diferente do que aconteceu no show de 2007, em que toda apresentação era concentrada na dupla Steven Tyler / Joe Perry , o que se viu foi um show com destaque para todos da banda, exceto Brad Whitford, guitarrista, que normalmente prefere ficar distante dos holofotes.
Em duas horas de show, os fãs tiveram tudo o que esperavam (e ainda mais), riffs poderosos, baladas açucaradas, músicas sacanas, . A única insatisfação do público foi pelo fato da banda não ter tocado “I don’t wanna miss a thing”. Hit da década de 90, trilha sonora do filme Amargedon (o que me deixou muito feliz, é verdade – mas não preciso mencionar). Ao fim da apresentação, ouvia-se algumas vozes cantando o refrão da balada, mas sem sucesso. Sorte dos fãs antigos que saíram de uma apresentação que buscou agradar tanto o público dos bad boys de Boston quanto a geração Guitar Hero.

Veja abaixo o set list do show:

"Eat the rich"
"Back in the saddle"
"Love in an elevator"
"Falling in love (is hard on the knees)"
"Pink"
"Dream on"
"Livin' on the edge"
"Jaded"
"Kings and queens"
"Crazy"
"Cryin'"
"Lord of the thighs"
"Stop messin' around"
"What it takes"
"Sweet emotion"
"Baby, please don't go"
"Draw the line"
Bis
"Walk this way"
"Toys in the attic"


10 comentários:

  1. Deve ter sido d+! Que bom que não tocou I don't wanna miss a thing porque tô enjoada dessa música desde 1998... Rs
    Walk this way e Dream on devem ter sido as melhores!

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  2. Caído jogar aqui o mesmo texto do Blah. ehehehehehe e a personalidade do blog? hehehehe
    (Sim, estou voltando, Cecília. Pra minha infelicidade, estou de volta da folga, que poderia ter sido o grito de liberdade. Por isso, mais rabugento.)

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  3. Pô Alan vc é desagradável hein... É que W! escreveu esse texto e o Wilson postou ele antes no Blah Cultural ai para não perder o vínculo dele com nosso blog tb postei aqui! Ah mas as músicas são diferentes...
    Vcs querem que eu apague o tópico?

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  4. O W. pode fazer parte do "Blah", se aceitarem ele... o cordão umbilical com o "Útil ao Inútil" pode ser gentilmente cortado! rs.

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  5. Caramba...Me senti mal depois dessa...heheh. Originalmente o texto era p/ o ùtil inútil, mas não vejo problema em colocar no blah também. Tá tudo em casa. ehhehe.

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  6. Ih... não está mais aqui quem falou... Só tava brincando. Mas é crítica de leitor. Vocês não podem chamar leitores de desagradáveis. Eles páram de seguir... hehehe

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. Só para esclarecer mais uma coisinha.
    W! escreveu o texto e mandou para mim e Wilson (já que ele tb quer fazer parte do Blah), só que Wilson foi mais rápido do que eu e publicou primeiro (e falou que não teria problema se eu usasse o mesmo texto aqui) ai eu pensei o mesmo que o Rabugento, mas por outro lado pensei que nossos seguidores poderiam ter interesse na notícia aí publiquei com dois vídeos do show diferentes do que foi colocado no Blah.
    Não se preocupem não irá mais acontecer esse tipo de coisa. Mesmo que o assunto interesse aos dois blogs serão escritos textos com enfoques diferentes (um no estilo Blah e outro no estilo Útil ao Inútil).
    Admito que a culpa foi minha (por comodismo não fiz outro texto). Peço desculpa a todos os seguidores e inclusive ao Rabugento que assim como muitos pensou isso e teve coragem de postar (afinal é Rabugento não!). Confesso que chamei ele de desagradável pq estava com saudade de esculachar ele!

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